1 Ó SENHOR Deus, tu me examinas e me conheces.
2 Sabes tudo o que eu faço e, de longe, conheces todos os meus pensamentos.
3 Tu me vês quando estou trabalhando e quando estou descansando; tu sabes tudo o que eu faço.
4 Antes mesmo que eu fale, tu já sabes o que vou dizer.
5 Estás em volta de mim, por todos os lados, e me proteges com o teu poder.
6 Eu não consigo entender como tu me conheces tão bem; o teu conhecimento é profundo demais para mim.
7 Aonde posso ir a fim de escapar do teu Espírito? Para onde posso fugir da tua presença?
8 Se eu subir ao céu, tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, lá estás também.
9 Se eu voar para o Oriente ou for viver nos lugares mais distantes do Ocidente,
10 ainda ali a tua mão me guia, ainda ali tu me ajudas.
11 Eu poderia pedir que a escuridão me escondesse e que em volta de mim a luz virasse noite;
12 mas isso não adiantaria nada porque para ti a escuridão não é escura, e a noite é tão clara como o dia. Tu não fazes diferença entre a luz e a escuridão.
13 Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe.
14 Eu te louvo porque deves ser temido. Tudo o que fazes é maravilhoso, e eu sei disso muito bem.
15 Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo,
16 tu me viste antes de eu ter nascido. Os dias que me deste para viver foram todos escritos no teu livro quando ainda nenhum deles existia.
17 Ó Deus, como é difícil entender os teus pensamentos! E eles são tantos!
18 Se eu os contasse, seriam mais do que os grãos de areia. Quando acordo, ainda estou contigo.
19 Ó Deus, como eu gostaria que tu acabasses com os maus! Gostaria que os homens violentos me deixassem em paz!
20 Eles falam mal de ti; contra ti falam coisas ruins.
21 Ó SENHOR Deus, como odeio os que te odeiam! Como desprezo os que são contra ti!
22 Eu os odeio com todas as minhas forças; eles são meus inimigos.
23 Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração! Prova-me e conhece os meus pensamentos.
24 Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno.
(Rei Davi, no livro de Salmos, capitulo 139)
Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford, com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.
Contentíssimo, o proprietário se admirava sempre dos muitos recursos do novo veículo, entre eles, velocidade e maciez. Certo dia, quando o nosso amigo estava passeando, o carro, subitamente, parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário. Deu partida várias vezes. Empurrou. Abriu o capô, fechou, tornou a abrir. Pediu ajuda. Mas nada... Não deu nenhum sinal de que iria funcionar. Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já estava perdendo a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capô, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam manchas de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.
Parece ironia. O mecânico desconhecido se aproximou do proprietário e, mostrando-lhe a carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: “Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!”.
“Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante.”
Contentíssimo, o proprietário se admirava sempre dos muitos recursos do novo veículo, entre eles, velocidade e maciez. Certo dia, quando o nosso amigo estava passeando, o carro, subitamente, parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário. Deu partida várias vezes. Empurrou. Abriu o capô, fechou, tornou a abrir. Pediu ajuda. Mas nada... Não deu nenhum sinal de que iria funcionar. Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já estava perdendo a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capô, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam manchas de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.
Parece ironia. O mecânico desconhecido se aproximou do proprietário e, mostrando-lhe a carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: “Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!”.
“Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante.”
Para responder:
1) O que Rei Davi relata em seu poema? O que você acha dessas palavras?
2) Qual a relação entre o texto do Rei Davi e do carro?
3) Você acha que Deus realmente nos conhece tão bem como Davi diz?
4) Podemos nos comparar com o carro da história?
5) Por séculos, os filósofos e sábios têm tentado melhorar o homem, sem resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, “faz andar o engenho”. Podemos confiar em Deus dessa maneira? Por que sim e por que não?
Para refletir:
Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua orientação, para recebermos o toque que este “veículo” tanto necessita?
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (Salmos 37.5)